21/04/2013

QUEM NÃO APRENDE - PAGA


Passado  alguns dias da grande enchente que prejudicou milhares de Barravelhenses a OBAL tece comentários sobre o ocorrido e suas providencias

Um teste de matemática dizia  mais ou menos assim:  uma torneira  coloca 24 litros por minuto em um tanque  com capacidade de 200 litros , e  que o ralo aberto  elimina 4 litros por minutos, após quantos minutos o tanque irá transbordar?

Em Itajuba a tubulação retirada a mando do vereador Dalete  está sendo substituído por uma  estrutura pré moldada com maior  vazão e o próprio vereador Dalete pede que esta obra seja duplicada (câmara de vereadores 16/abril).
                Qual o beneficio da  retirada dos tubos  de maneira emergencial, interrompendo inclusive a água potável que jorrou por horas?  Integrantes da OBAL que moram em Itajuba informaram que no ato  as águas já estavam baixando e continuavam represadas rio abaixo, não vamos dizer que foi inútil mas esta tubulação quando foi colocada deveria prever este tipo de vazão.
                A alardeada liberação da obra da Barra do rio Itajuba segundo informações está baseada em projeto dos anos 2000 e foi cancelada pelo ministério publico federal na época por falta de estudos ambientais e brigas políticas,   hoje no local além dos escombros  da antiga ponte  existem  pedras depositadas por antigos governantes  na sua margem norte, que impedem que a força da enxurrada rompa a areia.

                A enchente no bairro são Cristovão se deve principalmente a falta de vazão do rio Cancela, este foi canalizado   sem um projeto único, sempre tapando furos a custas da inundações e sobre este  residências  e comércios  hoje impedem um acesso ao rio.

                A enchente  na parte norte dos bairros  Icaraí até o fórum também tem o mesmo motivo falta de vazão dos ribeirões que em hipótese alguma deveriam ser canalizados para que sobre eles se construísse residências e até um órgão do Governo do  Estado.

                Com uma Defesa Civil bem estruturada e muita boa vontade a cidade aos poucos volta ao normal,  mas é ai que mora o perigo:


              Os erros continuam os mesmos:
1 - Falta estudo e informação sobre qual é realmente  a vazão que cada curso de água de Barra  Velha  deve ter, é uma questão matemática simples envolve a área de cada bacia, se este estudo existe não foi divulgado.
               2 - Falta um projeto geral onde  todas as ruas tem sua tubulação determinada, o projeto apresentado pela CASAN  ainda está nem foi analisado pelos vereadores.
                3 -  Falta  determinação  em mandar destruir aquilo que está errado   e que compromete a vazão dos cursos de água e fazer  o adequado,
 4 -  Falta fiscalização do poder publico que deixa que cursos de água sejam utilizados como esgoto, deposito de lixo  e permite construções  sobre eles e  em suas margens.
5 – Sobra dinheiro para ser empregado  sem um  projeto ,  e  obras serão feitas, como até agora, na base do achometro.  Milhares de reais serão gastos desta maneira.
6- Para construir uma casa necessitamos de projeto e engenheiro responsável  e da liberação do órgão publico, pois que façam também  este rito na concessão de obras retificadoras.

A resposta do problema matemático (10) é simples,  no caso da cidade como não se pode impedir que a torneira seja aberta (chuva) temos que construir  RALOS  suficientemente dimensionados para que a pessoas não sofram . Acreditamos que desta vez a lição tenha sido aprendida senão “Vamos pagar”  novamente.
Daqui  a um ano quando as águas de março vierem  novamente fechando o verão, se nossos rios e ribeirões  não estiverem dimensionados e livres  o cenário será o mesmo 

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